Não é pra qualquer um não! Eu sempre estive num lugar que mistura
orgulho de mãe e admiração da profissional de comunicação por um grupo de jovens
que como tantos outros, tinham muitos sonhos e poucas chances de fazerem
carreira no meio musical, sendo quem eram: pobres, periféricos, filhos de pais
desconhecidos. Tentar entender a história da banda que teve uma ascensão
meteórica, alcançando em dois anos de estrada contrato com um selo de disco de
renome – Other Music, prêmio de banda revelação no Multishow, indicações para o
Grammy Latino, turnês internacionais e serem destaque num dos maiores jornais do
mundo, The New Times.
Os mininos, como gosto de chamá-los carinhosamente,
ousaram e conseguiram chegar em lugares inimagináveis. Fizeram o impossível
virar realidade. Encararam os desafios com o talento, a irreverência, nos
passando a sensação de que estavam a passeio e não tinham compromisso com nada
além deles próprios. Bora gravar na Europa? Bora. Bora gravar em Austin? Bora!
Quão agradável é acompanhá-los nos shows em Goiânia ou em qualquer outro lugar.
A aura que os cercam e circundam seus shows é sempre de muita leveza, para além
das sensações etílicas e psicodélicas. A idéia que fazem prevalecer é de que são
trabalhadores da música.
Cuidando de cultivar uma relação com o público, tão
próxima e aconchegante que mais parece encontros de amigos, irmãos. Centros
Culturais, Loop, Metrópole, Bananada, Vaca Amarela, Lollapalooza, Rock in Rio,
Europa, EUA, Austin, Primavera Sound, Coachella, África. Oficinas de música para
reeducandos de Goiás, para jovens em Portugal, no Nordeste. Shows beneficentes.
Shows pequenos, shows grandes.
Capitais, cidades do interior. Trabalhadores da
música que atuam nos palcos, brilham, mas que atendem na lojinha e ainda
carregam seus próprios instrumentos. Profissionais de carne e osso! Lá se vão
dez anos!
Os mininos de Goiás, adolescentes remanescentes do Instituto Federal,
o IF, se tornaram cidadãos do mundo. Fizeram a transição para a vida adulta,
cada um a sua maneira, pé no chão, sedimentando a caminhada com muita música e
poesia, com muito respeito a si próprios, a público, aos seus, reverenciando
suas histórias, seu gueto, acolhendo o novo e ratificando seus ideais e
princípios de vida.
Tornaram-se uma grande família. Estando em Sampa, ou no
Recife ou ainda no Rio de Janeiro, cada encontro é uma celebração a vida!
E em
se tratando de celebração, o ano de 2023 tem servido para os mininos celebrar a
música e o tempo de estrada. Goiânia – a cidade onde tudo começou – vai
recebê-los este final de semana, 15/07(sábado), a partir das 16 horas. Será um
show para celebrar os dez anos de estrada dos Boogarins e oito anos de
existência do Shiva Bar. o show será na rua (R 18/Setor Oeste). Os ingressos
estão disponíveis na bio do Shiva Bar: linktr.ee/shiva.altbar. Primeiro e
segundo lotes esgotados. Junto com os minunos estarão Furmiga Dub e Flávia
Carolina, encarregados das preliminares. A noite deste sábado, pós dia mundial
do Rock, será com certeza uma noite para guardar em nossos corações.
Nos encontraremos lá!
#rocknaveia #diamundialdorock #boogarins #rockpsicodélico
#rocknacional
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